Por, Jose Wilson Alves
A sexta-feira santa, não é um
momento para o luto, para a tristeza ou de pensar em coisas não alegres, mas ao
contrário, pela cruz veio a salvação, o simbolismo da cruz que para todos
naquele tempo era sinal de tristeza, de condenação e reprovação social, com
Cristo isso muda, pela cruz a salvação veio plenamente.
O Crucificado deu o maior símbolo
para todos aqueles que querem exercitar o seguimento do “caminho” – pois
renunciar a si mesmo e pegar na sua cruz é uma intimação para todos aqueles que
se indigna com a injustiça, com a situação de pobreza e com opressão que homens
e mulheres filhos e filhas de Deus são submetidos quotidianamente.
Sexta-feira santa deve ser o
momento de encorajamento, de assumir sua vida, sua cruz, sua fé, e buscar por
homens e mulheres presos nas prisões da tristeza, da obscuridade, da depressão,
da falta de fé e alegria, e com muita disposição aceitar a dor e a cruz, como
parte da missão, porem nunca, como uma ação natural conseqüente da ação de Deus
para aqueles que o amam.
A dor e o sofrimento, como parte
da exploração do homem pelo homem, não é natural da obra de Deus, e sim, uma
forte ação contra os desígnios de Deus, porem, todo aquele que aceita a Cruz de
Cristo, aceita os desafios da exploração para então, tornar possível a salvação
de pessoas escravas e oprimidas.
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